Oh, brisa suave!

Oh, brisa suave!(cf. 1Rs 19,12)
Tu que passas no meu rosto
como mão delicada
como carícia envergonhada
como ternura encarnada.

Tu que invades o meu corpo
como se de um jardim se tratasse,
e a cada flor envelhecida
é como se a ressuscitasses.

Peço-te por favor,
não Te vás embora.
Perdura só mais uma hora,
para que eu possa sentir, pelo menos por agora
que afinal ainda posso ser uma luz,
que se dá aos outros sem demora.

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