Se perguntarem por mim, responde-lhes que fui onde o coração me gritou. Se perguntarem por mim, diz-lhes que fui dançar com as estrelas e cantar com as árvores . Diz-lhes que fui respirar onde o ar é puro, onde o ar é riso, onde o ar é paz. Diz-lhes que me fui deixar consumir, pelo poder da calçada daquelas ruas, pela força daquelas paredes, pela beleza de um Campo . Diz-lhes que lá fechei os olhos, para tentar sentir aquilo que se perde pelo simples olhar. Lá fechei os olhos para cheirar o cheiro da saudade, para ouvir o som da paz, e sentir o vento do espírito. Para lá fui com o coração em fogo, com as entranhas a saltitar, com os olhos a brilhar… E lá, lá fui abraçada pela brisa suave. Lá tudo é mensagem, tudo é conversa, tudo é chamamento. E se voltarem a perguntar por mim, diz-lhes que o meu corpo voltou, mas o meu coração ficou lá. Responde—lhes que fui ser Feliz.
*Gosto dos teus olhos Gosto do teu cabelo Gosto do toque da tua pele Gosto do teu corpo Gosto do teu brinquedo extra Gosto de quando me fazes rir Gosto das tuas histórias Gosto da tua dedicação Gosto que sejas compreensivo Gosto do teu sentido de responsabilidade Gosto das tuas massagens Gosto de ir ao cinema contigo Gosto de passear contigo Gosto de olhar para o telemóvel para ler uma mensagem tua Gosto de ver a tua janela do Messenger a piscar Gosto dos teus beijos Gosto dos teus mimos Gosto quando me fazes cócegas quase sem querer Gosto de quando tentas ser mau para mim e não consegues Gosto de te deixar sem saber o que dizer Gosto de ser má para ti Gosto de ser fofa para ti Gosto que gostes de mim Gosto de gostar de ti
Era uma tarde de fim de Novembro, cerca de 4 h de um dia sem chuva nem sol. Eu caminhava no passeio depressa, a certa altura encontrei-me atrás d'um homem pobremente vestido que levava ao colo uma criança loira, cuja beleza não se pode descrever. Passei á frente levada pelo movimento das pessoas, mas ao passar olhei para trás, o homem era extremamente belo por volta dos 30 anos com o corpo comido pela fome, a cara mostrava o belo desenho dos ossos e tinha olhos de solidão e de doçura . Nesse momento o homem levantou a cabeça para o Céu Como contar o seu gesto? A sua cara escorria sofrimento; Tinha uma expressão de resignação e de pergunta; Caminhava muito lentamente do lado de dentro do passeio e muito direito; Com a cabeça levantada olhava o Céu; Mas o céu era silêncio! O que fazer? Era como nos sonhos que queremos agir e não podemos, tinha as mãos atadas, a sua solidão separava-o de mim, sentia a cidade empurrar-me e separar-me do homem, não sabia o que fazer. Tinha a alma e ...
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